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Ler maisDra. Mariana Ortega Perez, MD, PhD
Reumatologista
CRM/SP: 146040
RQE: 108328
O diagnóstico de fibromialgia é clínico, não há um exame laboratorial que possamos fazer e que nos dê o diagnóstico pronto. No entanto, é imprescindível pedirmos exames laboratoriais para que possamos excluir outras doenças que causam dor e que se parecem muito com a fibromialgia, como: hipotireoidismo, espondiloartrites, artrite reumatoide, miopatias e polimialgia reumática, por exemplo. Para isso, é necessário uma história clínica e exame físico completos, para um diagnóstico e tratamento adequados.
O paciente com fibromialgia deve ser conduzido de forma multidisciplinar, com tratamento não-medicamentoso e medicamentoso. Costumo dizer que apenas os remédios não funcionam, embora sejam pedra angular do tratamento. Por isso, deve-se dar muita atenção ao tratamento não-medicamentoso, que envolve atividade física, controle do estresse e abordagem psíquica cognitiva-comportamental.
A atividade física deve ser composta de exercícios, como caminhar, correr, fazer bicicleta ou hidroginástica. Deve ser feita de forma regular, de 5-7 vezes por semana, com duração de pelo menos 30 minutos, em um ritmo de moderada intensidade. A intensidade moderada é aquela em que o paciente sente que está se esforçando, porém que não o impediria de falar enquanto se exercita.
Não raro, o paciente com fibromialgia inicia a atividade física e se sente desmotivado, pois as dores podem piorar muito. No entanto, o exercício físico deve ser sempre insistido, uma vez que os ganhos e a sensação de melhora são muito grandes. É importante focar em todos os benefícios da atividade física na fibromialgia, como: alívio da tensão muscular, ganho na qualidade do sono, redução do estresse e ansiedade e melhora da disposição física.
Já o tratamento medicamentoso envolve a associação de analgésicos comuns (como paracetamol), analgésico opioide (como tramadol), relaxantes musculares (como a ciclobenzaprina) e moduladores da dor (como fluoxetina, duloxetina e pregabalina). Estes medicamentos tem indicações e contraindicações que precisam ser respeitadas, e variam de acordo com o paciente. É importante sempre seguir em frente e confiante de que é perfeitamente possível viver com fibromialgia tendo qualidade de vida. Para isso é importante o diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequados.
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